outubro 13, 2022 6 min ler
Uma postura inadequada (mantida por longo período), pode levar a complicações cardíacas e circulatórias. Neste contexto, é fundamental que ao sentar o sistema circulatório não sofra nenhuma interferência física, o qual pode acontecer quando o posicionamento das pernas não for adequado. Estudos apontam que ao sentar-se em cima das pernas, permanecer com elas elevadas, cruzadas ou se sentar em uma cadeira muito baixa que posicione o joelho acima da linha da cintura, faz com que o quadril pressione veias e artérias localizadas nesta região, restringindo a passagem do sangue pelos membros inferiores. Embora pareça imperceptível, em curto prazo de tempo o coração aumenta levemente a frequência cardíaca para conseguir compensar essa restrição venosa. Já em longo prazo, essas mudanças podem contribuir para o aumento da pressão arterial, bem como proporcionar inchaços nos membros inferiores.
Dor de cabeça: a má postura é uma das principais causas de dores nas costas e dores de cabeça. Inclinar-se para baixo coloca uma tensão extra nos músculos posteriores do pescoço para evitar que a cabeça caia para frente. Isso pode sobrecarregar os músculos causando dores nas costas;
Problemas de sono: a má postura pode afetar negativamente a nossa capacidade de dormir. Já que se nosso sistema muscular não estiver alinhado da maneira certa, não poderemos relaxar completamente;
Dores nos pés: Todo esse desalinhamento também pode afetar seus pés. A má postura pode criar dor no pé, isso torna importante prestar atenção na sua postura da cabeça aos pés;
Fadiga: Quando você tem uma má postura, seu corpo tem que trabalhar mais para mantê-lo em pé. Isso pode acabar fazendo com que você se sinta cansado;
Segundo o blog de Helder Montenegro REVISÃO11/jun – 2021, o primeiro passo para tratar as doenças posturais é obter o correto diagnóstico do problema.
Cada problema terá uma abordagem, mas se o paciente vai ao especialista com queixa de dor, primeiramente ele tratará da existência da dor.
Assim, serão prescritos medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
Medidas analgésicas por fisioterapeutas também são indicadas, como a aplicação de TENS (neuroestimulação elétrica transcutânea), o qual ajuda a minimizar a dor local.
Outros aparelhos, como laser e ultrassom, também ajudam na redução da dor local e estimulam a reparação.
A fisioterapia é forte aliada no tratamento das doenças posturais. Além de aliviar a dor sentida pelo paciente, o plano de tratamento fisioterapêutico também engloba exercícios posturais.
Com a reeducação postural global, o paciente aprenderá a manter a postura adequada.
O profissional da fisioterapia também elaborará exercícios de fortalecimento e alongamento, específicos para o problema apresentado pelo paciente.
A prevenção é a melhor forma de se evitar doenças posturais.
A melhor forma de não se ter doenças posturais é através da prevenção.
Adotar uma postura adequada, seja no trabalho, seja quando estamos no sofá ou simplesmente durante uma caminhada, parece simples, mas nem sempre é fácil. Mas, algumas dicas podem facilitar o processo:
Quando estamos sentados, é importante que os pés estejam no chão. Caso isso não seja possível, adote o uso de um apoio nos pés.
Coluna reta, ombros para trás, com os glúteos tocando a parte inferior do banco ou cadeira.
Lembre-se de que não deve haver tensão no pescoço, nos braços ou em qualquer outra região do corpo, enquanto estamos sentados.
Outra dica importante: não projete os ombros para frente, o que causa maior tensão na região lombar.
Os joelhos devem permanecer flexionados a 90º. Ajuste a altura da cadeira para que os braços fiquem apoiados a 90º, e os pés apoiados no chão ou em um apoio.
Não torça o quadril nem para um lado, nem para o outro enquanto estiver sentado (a).
Para não forçar a região cervical, mantenha a tela do computador, caso esteja em um escritório, na altura dos olhos.
Caminhe com a coluna ereta, com os braços soltos, não tensionados. Não precisa movimentar excessivamente os braços, ou seja, não vá cruzando os braços na frente do corpo constantemente.
Olhe para frente. Procure não abaixar a cabeça para olhar a tela do celular, ao contrário, levante o aparelho na altura dos olhos, quando for olhar a tela, para não forçar a região do pescoço.
Caso surjam dores, não ignore o problema. Busque diagnóstico médico adequado.
Quando for levantar algum peso, não o faça com as pernas esticadas, mas sim, dobrando os joelhos e, então, aproximando-se do objeto a ser levantado.
Outro fator muito importante: não tome medicações sem orientação médica adequada! Isso pode mascarar problemas e até piorar o quadro clínico.
Muitas vezes, os casos clínicos têm bom resultado com tratamento conservador, ou seja, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos.
E, até quando a cirurgia é indicada, a fisioterapia também será essencial para a recuperação pós-cirúrgica.
Embora as doenças posturais possam gerar dor e desconforto, é importante saber que esses problemas têm tratamento e a qualidade de vida do paciente pode melhorar, consideravelmente, quando o tratamento correto é instituído e seguido pelo paciente.
A postura corporal é uma atitude indefinível, pois varia de indivíduo para indivíduo, estando condicionada a diversos fatores, como hereditariedade, profissão, proporcionalidade dos segmentos do corpo, tônus muscular etc. (FRACAROLLI, 1981).
A manutenção da postura corporal está relacionada com o tônus muscular (estado de ligeira tensão dos músculos no estado de repouso). Esse regula a disposição postural dos segmentos corporais e impede que se desarranjem. Os agentes do tônus são os fusos neuro-musculares, cuja atividade mantém-se em permanência pelos moto-neurônios-gama. Os motos-neurônios-alfa controlam a contração muscular e atuam em relação aos alongamentos dos fusos. Com um alongamento correspondente a três gramas, os fusos desencadeiam o reflexo miotático, que leva à contração do músculo estriado. Com uma tensão de 100 a 200 gramas, os Corpúsculos de Golgi originam o reflexo miotático inverso, que inibe o músculo alongado e facilita o seu antagonista (GREEN, 1983).
Segundo MASSARA (1986), na postura corporal convergem todos os elementos que caracterizam o movimento. A postura não é somente a expressão mecânica do equilíbrio corpóreo, mas é a expressão somática da personalidade, a manifestação da unidade psico-física do ser. Partindo desse princípio, não basta haver uma intervenção cinesiológica corretiva, mas devem-se levar em consideração os fatores de ordem psicofísico e socioambientais. E necessário que o indivíduo desenvolva uma consciência da postura, através de uma vivência global da mesma, respeitando as possibilidades biomecânicas. O autor recomenda os seguintes exercícios: relaxamento geral, regulação respiratória, percepções das sensações, percepção de contato, movimentos articulares e a percepção do equilíbrio vertical.
Para KENDALL; Mc CREARY (1987), postura corporal é uma composição das posições de todas as articulações do corpo, em qualquer momento.
Para LEHMUKUHL; SMITH (1989), a postura corporal é definida como a posição ou atitude do corpo, o arranjo relativo das partes corporais para uma atividade específica, ou uma maneira característica de uma pessoa sustentar o corpo e realizar atividades físicas, com menor gasto de energia. A postura e o movimento estão intimamente relacionados; o movimento pode começar com uma determinada postura e terminar com outra. As relações posturais dos segmentos corporais podem ser alteradas e controladas voluntariamente, controle este que é efêmero, pois exige concentração.
MASSARA; BANKOFF; STEFANO (1990) consideram que a postura corporal no adulto é um hábito de se posicionar diante das diversas situações. Cada indivíduo apresenta uma característica particular diante dos fatos. A postura é imposta por alterações intrínsecas ao corpo, que passam a interferir no cotidiano, modificando as cadeias, e conseqüentemente, os movimentos corporais.
A postura significa, segundo MASSARA; RAIMONDI (1990), "posição equilibrada e coordenada do corpo, em ação estática ou em preparação ao movimento, obtida e mantida com máxima economia". Há dois tipos de posturas: há aquela que se adapta às circunstâncias, com o mínimo de gasto de energia e a não integrada com os seus componentes da economia, o que nada mais é do que a resultante do uso inadequado do corpo nas mais diversas atividades.
O alinhamento corporal adapta-se, a todo momento, à manutenção do equilíbrio. Ao contrário do que parece à simples observação, a postura em pé, por exemplo, é um equilíbrio dinâmico e altamente complexo, que depende da contração simultânea e seqüencial de numerosos músculos. Os ajustes posturais garantem a manutenção do equilíbrio, ou seja, corrigindo a posição da cabeça, corpo e membros em todo o momento que a postura se modifica (MUNHOZ, 1995).
POSTURA ADEQUADA E INADEQUADA Para BURT (1950), a postura adequada relaciona-se com a passagem da linha da gravidade entre apófise mastóide, extremidade do ombro, quadril e anterior ao tornozelo.
Para KENDALL; KENDALL (1968) a boa postura é importante para proporcionar um bom funcionamento do corpo.
A postura ideal corresponde às necessidades biomecânicas, que permitem a sustentação da posição vertical, com esforço muscular mínimo. A postura inadequada pode ser observada na dificuldade de manutenção de equilíbrio desses dois fatores (KNOPLICH, 1985).
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