outubro 11, 2022 6 min ler
RESUMO
A doença pulmonar obstrutiva crônica ocupacional, apesar de ampla discussão há quase meio século, ainda é muito pouco abordada em nosso meio. Diversos estudos, especialmente os de base populacional, revelaram a associação entre as exposições ocupacionais aos aerodispersóides e o comprometimento das vias aéreas. Este capítulo objetiva alertar para o diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica de origem ocupacional apresentando uma revisão sucinta sobre o tema que deverá ser incorporado ao projeto Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, tanto no seu escopo de fundamentação diagnóstica quanto em seu questionário específico. O detalhamento da história ocupacional e a caracterização da exposição a agentes inalatórios, de reconhecida ação deletéria para o aparelho respiratório, seguramente proporcionarão uma melhor abordagem para o reconhecimento, prognóstico e controle dessa doença.DEFINIÇÃO
A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos.
O enfisema e a bronquite crônica são as doenças mais comuns que compõem a DPOC. As lesões aos pulmões causadas pela DPOC são irreversíveis.
Os sintomas incluem falta de ar, sibilos ou tosse crônica.
Inaladores de resgate e esteróides inalados ou orais podem ajudar a controlar os sintomas e minimizar danos maiores.
Os distúrbios respiratórios são complicados e podem ser muito difíceis de gerenciar, no entanto, todos compartilham características semelhantes no fato de aumentar a dor, diminuir a força, influenciar o equilíbrio, danificar as articulações, alterar o movimento e a sensação. Nossos produtos foram cientificamente comprovados para combater esses efeitos, colocando o corpo em alinhamento anatômico adequado, que é uma variável chave para aumentar a força, resistência, equilíbrio, saúde das articulações, circulação e bem-estar geral.
EPIDEMIOLOGIA
Segundo Bagatin,et. al(2006), não se conhece a real prevalência da DPOC em nosso meio. Ela depende dos critérios diagnósticos utilizados no levantamento dos dados e dos valores espirométricos usados para definir a doença. Dados coletados por questionários clínicos de sintomas apresentam valores superiores aos de questionários sobre diagnóstico médico, e sobre inquéritos que incluam a espirometria.(18) Assim, valores descritos podem ser diferentes para uma mesma população. Os dados de prevalência para o Brasil, obtidos até o momento, são advindos de questionário de sintomas, que permitem estimar a ocorrência da DPOC em adultos maiores de 40 anos, e são da ordem de 12% da população, ou seja, 5.500.000 indivíduos. Se considerarmos os dados preliminares do estudo PLATINO realizado pela Associação Latinoamericana de Tórax, na cidade de São Paulo (SP), a prevalência da DPOC varia entre 6% e 16% da população com idade igual ou superior a 40 anos (entre 2.800.000 e 6.900.000 indivíduos). Prevalência menor é encontrada quando se utiliza a relação VEF1/CVF inferior a 70% e o VEF1 inferior a 80% como critérios diagnósticos. Prevalência maior é encontrada quando se utiliza somente a relação VEF1/CVF inferior a 70% como critério diagnóstico, independentemente do valor do VEF1.(19)
Estes números estão de acordo com os encontrados na Espanha,(16) onde a prevalência de tabagismo é próxima à do Brasil, mostrando que 9% da população, com idade igual ou superior a 40 anos, apresenta DPOC espirometricamente documentada, o que no Brasil corresponderia ao número de 4.150.000 indivíduos.
Morbidade
Segundo Bagatin,et. al(2006), a incidência da DPOC é maior em homens do que em mulheres e aumenta acentuadamente com a idade. As diferenças em relação ao sexo podem ser devidas à maior prevalência do tabagismo e exposição ocupacional entre os homens. Com o aumento do tabagismo entre as mulheres, estes dados podem vir a modificar-se num futuro próximo. No entanto, há que se considerar a maior exposição das mulheres à fumaça produzida pela combustão da lenha, utilizada ainda em muitas cozinhas da zona rural. De acordo com estatísticas britânicas, as doenças respiratórias figuram como a terceira causa de perda de dias de trabalho, sendo a DPOC responsável por 56% das faltas ao trabalho entre os homens e 24% entre as mulheres.(15) A DPOC foi a quinta maior causa de internação no sistema público de saúde do Brasil, nos maiores de 40 anos, em 2003, com 196.698 internações e gasto aproximado de 72 milhões de reais, o que a coloca entre as principais doenças consumidoras de recursos econômicos.(19)
Mortalidade
Segundo Bagatin,et. al(2006), no Brasil, houve um aumento pronunciado do número de óbitos por DPOC nos últimos vinte anos, em ambos os sexos: a taxa de mortalidade passou de 7,88/100.000 habitantes na década de 1980, para 19,04/100.000 habitantes na década de 1990. Logo, o crescimento de óbitos por DPOC de 1980 a 2001 foi de 340%, estando a DPOC entre as principais causas de morte no país.(19)
Fatores de risco para a DPOC
O desenvolvimento da DPOC depende de diversos fatores. A interrelação entre os elementos externos e a resposta individual desencadearia a resposta inflamatória que conduz às alterações patológicas responsáveis pelo quadro clínico e evolução da doença.
DIAGNÓSTICO
Segundo Bagatin,et. al(2006), o diagnóstico da DPOC baseia-se prioritariamente em elementos obtidos da história clínica e de exposição a fatores de risco, principalmente o tabagismo, sendo confirmado pela espirometria (Figura 1). Dados de inquéritos epidemiológicos com realização de espirometria têm demonstrado que o uso somente de critérios clínicos em pacientes de risco para a DPOC deixa sem diagnóstico um grande número de doentes. A realização de espirometria pré e pós-broncodilatador em pacientes de risco e sintomáticos (principalmente tosse) permite o diagnóstico precoce, com possíveis repercussões prognósticas.(23)
O exame físico no paciente com DPOC não apresenta características específicas. As observações são muito mais qualitativas que quantitativas e complementam um diagnóstico que se baseia muito mais na história e na espirometria do que em dados de exame físico.
A espirometria com obtenção da curva expiratória volume-tempo é obrigatória na suspeita clínica de DPOC, devendo ser realizada antes e após administração de broncodilatador, de preferência em fase estável da doença. A espirometria permite a avaliação de uma multiplicidade de parâmetros, porém os mais importantes do ponto de vista de aplicação clínica são o VEF1 e a relação VEF1/CVF, pois mostram menor variabilidade inter e intra-individual. Como mencionado, a existência de limitação do fluxo aéreo é definida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo de 70%, pós-broncodilatador.
A avaliação radiológica do paciente com DPOC não tem a função de diagnóstico, visto que os achados radiológicos, mesmo nas formas mais avançadas da doença, podem ser inespecíficos. Entretanto, a radiografia de tórax, nas incidências póstero-anterior e perfil esquerdo, é útil para afastar condições associadas.
A avaliação da oxigenação pode ser feita, inicialmente, de maneira não invasiva pela oximetria de pulso. Se for identificada uma saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90%, está indicada, então, a realização de gasometria arterial para avaliação da pressão parcial arterial de oxigênio e da pressão parcial arterial de dióxido de carbono.
As determinações da capacidade pulmonar total, da capacidade residual funcional e do volume residual, bem como da capacidade de difusão, permitem uma melhor caracterização funcional dos pacientes com DPOC, mas não são imprescindíveis.
A dosagem de a1-antitripsina está indicada nos casos de: enfisema pulmonar com início em adulto jovem, com menos de 45 anos, sem fator de risco conhecido; predominância em região basal; doença hepática inexplicada; vasculite com positividade para o anticorpo anticitoplasma de neutrófilo. E história familiar de enfisema, doença hepática, paniculite ou bronquiectasia.
No Brasil a pesquisa do bacilo álcool ácido resistente pode ser importante, porque a tuberculose pulmonar pode cursar com sintomas respiratórios semelhantes: tosse, secreção, dispnéia e perda de peso. Na maioria dos casos de tuberculose, porém, há uma alteração radiológica sugestiva do processo.
Nossos produtos foram cientificamente comprovados para combater os alguns efeitos dos distúrbios autoimunes, já que coloca o corpo em alinhamento anatômico adequado, que é uma variável chave para aumentar a força, resistência, equilíbrio, saúde das articulações, circulação e bem estar geral.
Para as doenças respiratórias, já foram comprovados cientificamente também que nossos produtos ajudam a aumentar a ingestão de oxigênio, melhorar a função do diafragma e melhorar a postura, permitindo a expansão adequada da caixa torácica.
O tratamento é feito por meio de cuidados individuais e do uso de broncodilatadores
Inaladores de resgate e esteróides inalados ou orais podem ajudar a controlar os sintomas e minimizar danos maiores.
Medicamentos
Remédio para tosse, Broncodilatador e Corticoide
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Cuidados médicos
Oxigenoterapia
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Como você pode se cuidar
Exercício físico, Cessação tabágica e Respiração diafragmática
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Tratamentos
Reabilitação pulmonar
Especialistas
Cirurgião torácico
Realiza cirurgia para tratar doenças no tórax e no pulmão.
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Pneumologista
Trata doenças do trato respiratório.
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Fisioterapeuta
Restaura a força e a função muscular por meio de exercícios.
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Clínico geral
Previne, diagnostica e trata doenças.
Referências
https://doi.org/10.1590/S1806-37132006000800007
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc-e-como-tratar/#:~:text=A%20doen%C3%A7a%20pulmonar%20obstrutiva%20cr%C3%B4nica,de%20bronquite%20ou%20enfisema%20pulmonar.
1. Morgan WKC. Industrial bronchitis and other nonspecific conditions affecting the airways. In: Morgan WHC, Seaton A, editors Occupational lung diseases. 2nd ed. Philadelphia: WB Saunders; 1984. p. 521-40.
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