setembro 20, 2023 4 min ler
A busca por um equilíbrio harmonioso entre os músculos do nosso corpo é fundamental não apenas para uma boa postura e movimentos coordenados, mas também para a saúde em geral.
No entanto, em algumas situações, podemos nos comparar com um desafio conhecido como a dismetria muscular. Essa condição, que envolve discrepâncias nos comprimentos, força ou coordenação dos músculos, afeta a postura, movimentos e até causar desconforto.
Essa avaliação deve ser realizada por um profissional de saúde, como um fisioterapeuta, a fim de desenvolver uma estratégia personalizada.
A dismetria muscular refere-se a uma discrepância ou desigualdade nos comprimentos, força ou cooperação dos músculos, seja dentro do mesmo grupo muscular ou entre grupos musculares diferentes.
Essa condição resulta em um desequilíbrio na funcionalidade muscular e afeta a postura, o movimento e a coordenação do corpo.
A dismetria muscular pode ser causada por uma variedade de fatores, como lesões, desequilíbrios no treinamento físico, diferenças de desenvolvimento muscular, condições médicas subjacentes ou até mesmo predisposição genética.
Corrigir a dismetria muscular geralmente envolve trabalhar para equilibrar a força, flexibilidade e coordenação dos músculos afetados, muitas vezes com a ajuda de exercícios específicos, reabilitação ou terapia física.
A dismetria muscular apresenta uma variedade de sintomas, que variam dependendo da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:
Desigualdade de comprimento das pernas
Leva a um desalinhamento do corpo, afetando a postura e o equilíbrio ao andar.
Os músculos de um lado do corpo podem ser mais fortes ou mais desenvolvidos do que os do outro lado, resultando em assimetria.
Em alguns casos é comum haver diferenças notáveis na forma como você se move, seja caminhada, corrida ou atividades cotidianas.
A dismetria muscular afeta sua postura, causando inclinações ou desalinhamentos do corpo.
Os desequilíbrios musculares causam tensão e dores em várias áreas do corpo, incluindo costas, quadris e pernas.
A progressão dos movimentos é comprometida devido às discrepâncias nos músculos.
O tratamento da dismetria muscular depende das causas subjacentes e da gravidade da condição. Aqui estão algumas abordagens comuns:
Um programa de exercícios personalizado que visa alongar os músculos encurtados e fortalecer os fracos pode ser prescrito.
Focar em exercícios que trabalham um lado do corpo por vez ajuda a direcionar os desequilíbrios sem sobrecarregar os músculos já fortes.
Terapias como fisioterapia, osteopatia ou massagem terapêutica podem ser úteis para aliviar o estresse muscular e melhorar a coordenação.
Se a dismetria estiver relacionada à desigualdade no comprimento das pernas, o uso de palmilhas ortopédicas ajuda a ajustar o alinhamento.
É importante continuar com sessões regulares de tratamento e exercícios, além de monitorar a melhoria ao longo do tempo.
Lembrando que cada caso é único, por isso é fundamental buscar orientação de um profissional de saúde qualificado para receber um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado às suas necessidades individuais.
O diagnóstico da dismetria muscular é um processo detalhado e prolongado para profissionais de saúde especializados. Começando pelo histórico médico, o profissional coleta informações sobre os sintomas, histórico de lesões e atividades físicas do paciente.
Em seguida, realiza um exame físico abrangente, analisando a postura, os movimentos e testando a força, a flexibilidade e a coordenação dos músculos e articulações envolvidas. Se a dismetria estiver relacionada ao comprimento das pernas, medidas precisas podem ser tiradas para determinar a diferença.
Observando a marcha do paciente, o profissional avalia padrões irregulares que indicam para a dismetria. Em alguns casos, exames de imagem como radiografias, ressonância magnética ou ultrassonografia são necessários para avaliar estruturas ósseas e ósseas.
Testes funcionais também podem ser realizados para entender a interação muscular e articular durante vários movimentos.
Somente essa avaliação completa e especializada é possível chegar a um diagnóstico preciso de dismetria muscular, identificando as causas subjacentes e criando um plano de tratamento específico para corrigir ou gerenciar através da condição.
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As camisetas posturais possuem uma tecnologia conhecida como Neurobands, que constituem toda a camiseta, substituindo o kinesiotape, muito utilizado por fisioterapeutas na tentativa de alinhamento muscular e postural. A camiseta postural com neuroband traz consigo benefícios como: melhora da ativação muscular, melhora da propriocepção devido ao estímulo tátil gerado pela camiseta, melhora de fluxo sanguíneo em artéria braquial. Podendo ser útil em pacientes com dismetria muscular, devido às alterações posturais apresentadas.
Conclusão:
Em resumo, ao trabalhar com dismetria muscular no contexto do exercício especifico, é essencial uma abordagem personalizada e cuidadosa.
Um profissional qualificado ou fisioterapeuta pode desenvolver um programa adequado às necessidades individuais, considerando a gravidade da dismetria, as causas subjacentes e as metas de cada pessoa.
Dessa forma, é possível trabalhar de maneira eficaz e segura em direção a um maior equilíbrio muscular e uma melhor qualidade de vida.
Lembrando que dependendo do quadro clínico e cinesiológico, realizar exercícios e manter uma vida ativa é fundamental na reabilitação e prevenção das patologias da coluna vertebral.
Referências:
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